5 de maio de 2014

As Verdades Bíblicas




Estamos expostos a muitas das verdades Bíblicas. Algumas destas verdades são realidades advindas como sendo frutos de colheita em razão a obediência ao praticá-las. Nos momentos de bem-aventuranças proclamamos a todos o quão bom é estar fértil de fé, de obediência e simultânea sujeição á Palavra de Deus. Alegramo-nos em razão das realizações almejadas, dos desejos de consumo conquistados e sentimos em nossas vidas o superlativo do significado do que é bom. Já no universo oposto, no qual as circunstâncias adversas da vida- capitadas por nossas desobediências a Palavra de Deus- nos coloca expostos à realidade vivenciada nos frutos da nossa insubmissão, nesses momentos de conflitos, poucas são as vezes que paramos para com calma, refletir sobre o nosso erro e tentar encontrar nas Escrituras Sagradas algum consolo, a correção, os meios de edificação e não menos a solução para aquilo que nos aflige.

Concentrando ainda neste universo oposto, em razão ao imediatismo buscado como meio de sanar esses transtornos, não nutrimos do interesse em meditar nas verdades bíblicas e muito menos, o de experimenta-las no que diz respeito à sujeição e prática naquelas verdades que agradam a Deus. Em muitos casos, quando vemos e ouvimos algumas destas verdades serem cumpridas seja por meio da boa conduta de vida de outrem ou através de testemunhos narrados, apenas eleva-se o grau de sensibilidade e reflexão momentâneas, mas, não diminui a extensão de indiferença em não absorvê-las, tê-las e expressa-las nas ações práticas no dia a dia.

Daquelas verdades que Agradam a Deus, não são poucas as que simplesmente evitamos por atingirem contestatóriamente áreas da nossa zona conforto. Rejeitamo-las altivos e carregamos o cenho franzido, qual exibe a expressão exata da nossa relutância. - Na verdade, existe uma ponte muito longa que se estende, sendo, todavia, pavimentada de outras tantas razões pelas quais negamos vivenciar outras tantas verdades, sejam estas bíblicas, sociais ou mesmo de ordem pessoal.

Em relação àquelas verdades que encontram a aprovação de Deus, cônscios ou não, comumente são as que mais no dia a dia omitimos, negligenciamos, desamparamos e, sobretudo, num estado de rebeldia declarada, fazemos o possível para não coloca-las em prática, cerceando-as com os nossos “punhos” sofísticos, com os quais intimidamos a nossa consciência para que ela não manifeste impulsos favoráveis para mobilização em prol à entrega e compromisso de expressar atitudes vestidas do código civil, constituído de acordo com as leis estabelecidas pelo Reino de Deus. Como método usado para burlar a nossa consciência, anunciamos o nosso medo, alegamos receio, apresentamos timidez, deitamos nas redes trançadas da incapacidade e simplesmente erigimos desculpas outras que apenas tentam a todo custo encobrir a real posição de insubmissão qual é na essência a seiva do subterfúgio que tanto Adão como Eva trouxeram para Deus quando foram questionados a respeito da desobediência praticada (Gn 3:9-13).

A Palavra de Deus deve ser por excelência o foco da nossa prioridade e a máxima da nossa atenção. Tem de ser o centro para onde direcionamos as nossas disposições e o alicerce por meio do qual caminhamos, nos formamos e nos firmamos. Como as verdades nela orientam tanto para os caminhos do bem como mostra os percursos que acarretam para o mal, não cabe a outrem a razão dos nossos fracassos e decepções.
Devemos entender que somos nós mesmos os responsáveis direto pelas escolhas que tomamos e, se nessas escolhas o caminho do bem é trilhado, nenhuma oposição nos servirá de cárcere. Negligenciar as verdades que a bíblia nos apresenta é viver uma vida em absoluta tormenta e descompensação. É no mínimo, a mais absurda das nossas escolhas.

R. Matos.

Nenhum comentário: