19 de setembro de 2013

Sua imagem confome a Sua semelhança





A Bíblia apresenta inúmeras orientações sobre o amor.
Um banquete contendo ensinos, incentivos, promessas e uma salada de conselhos quais contribuem para a educação, para a edificação no caráter, para o crescimento humano e espiritual e não menos importante, para o benefício de vivencia individual e no coletivo em prol do bem comum.

O primeiro mandamento é já o alicerce demostrado para que se possa relacionar, conhecer, experimentar de Deus ao passo de ama-lo de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças, de todo o entendimento. Não obstante, interagindo com o próximo com o amor que amamos a nós mesmos. (Lc 10:27).

Não sendo objeto de espanto ou surpresa, mas no dia a dia o que vemos nem sempre é a aplicabilidade do propósito no exercício de amor prestado a Deus e ao próximo em nossas ações como algo robusto de disciplina e práticas diário. Se, se invocamos por Pai Aquele não faz acepção de pessoas (...) (At 10:34) e Esse mesmo, sem fazer acepção de pessoas julga segundo a obra de cada um (...) ( 1º Pd 1:17) por que mantemos erigidas pressupostas razões obstrutivas ao invés de suprimi-las e de simples, brotarmos no exercício de amor?

Há uma falta de apetite em amar a Deus em conformidade aos elementos apresentados em Lucas 10:27. Pouco ou quase nada é diferenciado quanto da nossa entrega e relacionamento á Deus do que é depositado ao nosso próximo. Há extensas recusas em amar, de entregar-se, de relacionar e interagir estando nós despidos de razões largueadas de interesses pessoais, de conveniências, de afinidades e de aferições outras peculiarmente egoístas.

O suprassumo do exemplo de amor nos fora dado quando ainda estávamos mortos em nossos pecados e ofensas (Cl 2:13). Por que então somos ainda relutantes em amar a Deus ou incapazes de perdoar três ou quatro vezes por dia uma mesma ofensa ou agravo outro causado por terceiros? O fato é que se não consigo amar aquele que vejo- meu próximo, como amarei Deus- que é Aquele a quem eu não vejo?

Em se tratar do amor altruísta, quando amo o meu próximo, reflito nele a intensidade de amor que tenho e venho a nutrir por mim mesmo. Se pouco me amo, logo, amarei pouco do meu próximo. Se muito me amo, em muito amarei o meu próximo. Havendo preservas de amor por mim consequentemente haverá falta de amor para com o meu próximo.

Purificar a nossa alma pelo Espírito na obediência à verdade é princípio para um propósito especifico: Para o amor fraternal, não fingido (1º Pd 1:22). O emprego do amor fraternal independe da cor, do sexo, de credo, da situação financeira ou de qualquer outro sentido senão e exclusivamente para ser direcionado ao ser humano- o meu próximo.

Os benefícios no exercício de amor são incalculáveis.  De apreço, grande valia e impacto sobre a vida daquele que procede em amar e subsequente, como testemunho vivo para e na vida do que é amado.

Citar-se-á três benefícios quanto ao fato do exercício no amor.
Vejamos:
O amor cobrirá multidão de pecados. (1º Pd 4:8);
Centraliza o homem na vontade e verdade em Deus (Mc 12:30-31);
Insere o homem firmando-o manifesto, transitável e de acesso pleno a Cristo (At 17:28).

Praticar-se-á a essência de amor incondicional ao fato de submetermos todo o nosso coração, toda a nossa alma, toda a nossa força e todo o nosso entendimento em amar a Deus e consequentemente o próximo como a nós mesmos (Lc 10:27) e genuinamente, conseguiremos manifestar-se em amor para aqueles que:
Nos odeiam; Os que nos perseguem; Os que não nos amam; Aqueles que nos aflige; Aqueles que nos despede em paz estando nós com fome e tantos quantos se opõem em flagrante ausência de amor a nós.

O exercício no amor é saber e aceitar que:

O amor é sofredor; Benigno; Não é invejoso; Não trata com leviandade; Não se ensoberbece; Não se porta com indecência; Não busca os seus interesses; Não se irrita; Não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. O amor Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1º Co 13:4-7)

Deus é amor e, o homem regenerado no espírito, pelo Espírito Santo, em Cristo Jesus, assim é Sua imagem conforme a Sua semelhança.


R. Matos

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