A síntese que faço-Embora não tão abreviada assim, é que em
se tratar deste assunto, o primeiro quesito que a mente absorve é a de uma
imagem ou objeto sendo adorados.
Embora também estejam essas ações configuradas como postura idolatra, logo, veremos também que a idolatria acarreta para mais fatores, sejam estes servidos conscientes ou inconscientemente, oriundos do nosso comportamento diário.
Embora também estejam essas ações configuradas como postura idolatra, logo, veremos também que a idolatria acarreta para mais fatores, sejam estes servidos conscientes ou inconscientemente, oriundos do nosso comportamento diário.
A princípio, devemos entender que a idolatria define-se como
sendo um comportamento de adoração á ídolos, á valores e ideias em oposição
franca e direta a Deus.
O homem, desde a sua mais remota manifestação de existência,
sempre imprimiu nos paredões da história a necessidade particular em estar
conectado, subserviente a deuses ou á Deus. Lançado desta plataforma de
necessidade de anseio pelo espiritual nasce a subsequente voluntariedade de
culto e adoração, seja esta direcionada para o panteísmo, para o Animismo, para
o Politeísmo, para o Henoteísmo e não menos praticado, para o Monoteísmo e etc.
Os valores e ideias decorrentes da idolatria excitam no meio
de vivência geral (Na sociedade) o que se entende, se aceita e se sujeita ou
não para os meios concernentes de moral, de questões cíveis, aos dogmatismos e
conceitos espirituais.
Á exemplo: Grande
parte da população no Tibete submete-se ás orientações do budismo Tibetano e a
tem como filosofia de vida. A Índia expressa culto e reverencia ao Hinduísmo e seu sistema social é
composto por castas em decorrência desta religião. A civilização ocidental adota costumes e valores
diferenciados, sendo que a religião predominante é a monoteísta cristã, embora
que devamos concordar que a essa sociedade contemporânea tornou-se pluralista
de âmbito religioso, não sendo na integra, como fora no passado da era
medieval, dirigida integralmente por ordem puramente cristã.
No campo da teologia cristã, o entendimento e a definição de
idolatria são amplos e não menos, revela a extrema repulsa, a insatisfação
plena, a não tolerância e sobremodo a condenação exposta
na apreciação de Deus quanto para a ação de idolatria. Todavia, podemos entender que
ser idolatra não é apenas manifestar adoração à imagem (S).
O livro de Salmos deixa claro que ao se prestar culto,
reverencia e confiança á imagens, as pessoas que assim agem são comparadas
semelhantes ao objeto adorado. Vejamos:
“Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos
homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não veem, Têm ouvidos, mas não
ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas. Semelhantes a eles se tornem os que
os fazem, e todos os que confiam neles” (SL 135:15-18).
Deus, no monoteísmo cristão, ordena que não façamos ou prestamos culto a imagens:
“Não
fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua,
nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu
sou o SENHOR vosso Deus” (Levítico 26:1).
A idolatria também é confirmada ao amar, depositar valor,
empregar força, mobilizar o intelecto e direcionar qualquer sentido de estima
que referencie e substitua a primazia de cultuar, amar e reverenciar a Deus
(Deuteronômio 6:5).
A idolatria é algo que se não fizermos exame apurado sobre
as coisas em que nos movemos - interesses e, por quais coisas agimos - disposições,
logo ela se instala em varias de suas roupagens. A inoculação de idolatria é permeavelmente sutil. É algo que seduz gradativamente e em muitos
casos é quase imperceptível na sua dissimulação e efeito cativante.
Age-se com idolatria ao passo de amar o filho(s)
acima de Deus; Ao substituir a glória de Deus incorruptível em semelhança da
imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis (Romanos
1:23). Em se agir com avareza e depositar no dinheiro a confiança e a segurança;
Move-se na idolatria ao passo de ceder ou depender de mentiras fazendo de tais
meios de garantias e vantagens; Ao não ser altruísta amando mais os próprios
interesses; Por razões egocêntricas; Em não agir com misericórdia já que está é
considerada por Jesus como um princípio a ser aprendido, praticado e superior a
qualquer sacrifício (Mateus 9:13).
O agir com falta de fé também é idolatria, pois
é considerada tal postura como pecado (Romanos 14:23-c).
Enfim..., Cônscios ou
não todos nós agimos e, em determinadas áreas de nossas vidas, somos,
consistentemente conscientes da nossa prestação de adoração ao "bezerro de ouro" Êxodo 32:1-8.
Em se querer aferir o tamanho da disposição e envolvimento
com a idolatria; Em se querer conhecer sobre o quanto agimos sob idolatria; Em
se querer aniquilar por vez as ações pautadas na idolatria, basta então
fazermos dos nossos tesouros objetos onde neles não se encontram depositados o
coração. Assim sendo saberemos entender e aceitar o alerta feito por Jesus
Cristo que diz:
“Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o
vosso coração”. Lucas 12:34.
R.Matos.
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