• Que tenha atributos – bons e ruins- inerente a todo ser humano. At 10:4-b / Lc 11:13-a
• Que habite neste mundo, todavia, não sendo deste mundo. Jo 17:15 / Jo 17:16
• Que possa ler outros livros: O cristão ateu (Craig Groeschel), além da Bíblia. 2ª Tm 4:13
• Que cometa erro, mas, saiba reconhecer no que errou. At 15:37-41 / 2ª Tm 4:11
• Que repreenda, não sendo em momento algum corporativista. Gl 2:11-14
• Que tenha espinho na carne para não se ensoberbecer. 2ª Co 12:7
• Que saiba compreender as desventuras e ter em mente nunca desistir. 2ª Co 11:23-28
• Que possa plantar, vendo outro regar e esperar em Deus o crescimento. 1ª Co 3:6
• Que possa plantar, vendo outro regar e reconhecer que ambos são insignificantes. 1ª Co 3:7
• Que saiba valorizar a importância do membro no corpo de Cristo. 1ª Co 12:1-31
• Que saiba mostrar o caminho mais excelente. 1ª Co 13:1-13
• Que haja de forma inteligente ao apresentar para o mundo o Deus supremo. At 17:22-31
• Que rejeita a glória humana, demostrando assim que é mero humano. At 14:5-18
• Que não queira ser pesado á ninguém. 2ª Co 2:11
• Que milita a boa milícia da fé. 1ª Tm 6:12
• Que ouse dizer: "vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim". Gl 2:20
• Que queira ser pai, além de pastor. 1ª Co 4:17; 1ª Tm 1:2; 1ª Tm 1:18; 2ª Tm 1:2
• Que viva para que sua pessoa não seja notada e, sim, sua falta sentida. At 20:17-38
• Que quando necessário, repreenda no intuito de promover a edificação. Co 4:21
• Que não seja influenciado pela cobiça quanto à prosperidade de outrem. At 20:33
• Que seja recomendado em tudo 2ª Co 6:3-10
• Que não ostente marcas de prosperidade e, sim, um corpo com as marcas de Cristo. Gl 6:17
• Que queira conhecer o estado de suas ovelhas e, sobre elas, colocar o coração. Pv 27:23-a
•
Que apascenta o rebanho de Deus; Que tenha cuidado dele; Que não utilize de força, mas, voluntariedade; Que não seja pastoreio em razão de torpe ganância, mas, de ânimo pronto; Que rejeita o domínio sobre a herança de Deus e sirva de exemplo ao rebanho 1ª Pe 5:2-3.
Raitler Matos.
De uma coisa tenho absoluta certeza: Nenhum cristão é chamado por Deus para ser o super-crente – Daquele tipo de pessoa que vive um cristianismo espiritualizado, metafisico (quer ter todas as respostas) e que até mesmo no miado do gato encontra a voz do diabo amaldiçoando-o. Esse tipo de cristão -nada amadurecido- ainda não compreendeu o que diz em Mateus 9:13, “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia Eu quero e não sacrifício. Porque Eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”.
Desatado desta compreensão citada em Mateus, o super-crente se sente como filho exclusivo, “o vaso” de honra polido na casa de Deus, por fazer frequentes Jejuns, orações, por decorar capítulos e versículos, da Bíblia. A vaidade o faz pensar que é mais capacitado do que o outro. Enfim, ele não chora e nem sente as dores na "guerra". A cautela é algo não ponderado, o que o faz aceitar tudo e se arriscar desnecessariamente, quase sempre dando “tiros nos próprios pés”. Tomado por impulso e sentimentos não balizados, quando confrontado diante dos erros cometidos, logo, se decepciona com a denominação e com as pessoas que nela congregam. Resistente à correção mediante a Palavra de Deus, promove, parte por fazer contendas, rupturas entre irmãos, balburdias outras e por fim, acaba desviando do foco dAquele que é O caminho, A verdade e A vida, João 14:6.
Ao contrário do super-crente, temos de entender que estamos num processo de santificação para adentrar o estado de perfeição. Neste percurso de santificação, seremos sempre falhos e pecadores; Testemunharemos que antes de dormir, estaremos sujeitos ao choro nos dias maus, porém, sabemos que existe a realidade de que a alegria possa vir pelo amanhã. Podemos naturalmente ser acometidos pela depressão. Estamos sujeitos a cair em prática de infidelidade em amplos sentidos. Podemos cair na cama em razão de dengue. Nem sempre a oração e o jejum serão atos constantes em nosso dia. Podemos jogar futebol, dormir sem camisa. Nem sempre agradamos a Deus mediante nossas ações e escolhas. Tudo isso não nos caracteriza como adeptos liberais ou relativistas, senão, cristãos comuns que compreendem que temos limites e deficiências como seres humanos. Na outra ponta desta compreensão, sabemos admitir que sempre seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso, Romanos 3:4.
Na Palavra de Deus, em registro de 2ª Coríntios 12:9, há três coisas que despertam atenção. Nelas, há valor inestimável! A primeira diz respeito o reconhecer do homem quanto a própria fraqueza que traz à tona o segundo valor, a ação provedora de Deus, na seguinte afirmativa: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. O terceiro valor é descrito ao final do versículo nove, onde o apostolo Paulo diz que pela fraqueza (reconhecimento de que nada somos sem Deus) o poder de Cristo habita nele. Para o super-crente, essas verdades são em larga escala o “insulto” que o coloca em crise quanto a querer a todo custo e por meios próprios, ser mais perfeito. Ele não leva em conta que enquanto peregrinarmos neste mundo, haverá sempre fraquezas alojadas em nosso caráter. Imperfeições que nos fará companhia continuamente.
Á exemplo disto, vale citar o espinho na carne do apostolo Paulo, que lhe fora colocado para que não viesse a se ensoberbecer das revelações que lhe foram dadas. 2ª Coríntios 12-7. Logo, é mais proveitoso fazer com que as nossas limitações, fraquezas e deficiências sejam por Deus conhecidas ao ponto de até mesmo dizer-Lhe: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!” Marcos 9:24 (NVI). Melhor assim e, com certeza, Aquele que em tudo foi tentado, mais não pecou, intercederá em nosso favor.
Compreender as nossas carências é não viver sofrendo mediante um pseudo cristianismo, o qual ata no pescoço do super-crente, as muitas cangas da falsa piedade que o escraviza por meio de regras, dogmas e doutrinas humanas, opostas a liberdade que temos em Cristo Jesus. Romanos 8:21. Tanto para o super-crente ou á qualquer cristão, bem fará e acarretará vida e saúde ao evitar a peçonha da religiosidade, o pão mofado do legalismo e a água poluída do puritanismo. Esses três elementos são compostos por esquivas humanas e são em extensão e profundida, a exata manifestação de autossuficiência. Em última analise, é o que aparelha homens e mulheres á se colocarem em excelência de grandeza, submissos á inverdades e na mais plena putrefação de alma, vivendo esconso de fé doentia, segregativa e não menos, nociva.
Fica a dica: O super-crente é o paciente que em estado terminal, não aceita ser ele o doente, menosprezando o médico (Jesus) que para ele foi enviado.
“E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento”.
Raitler Matos.
Deus te chamou e ninguém é chamado por Ele para continuar no mesmo estado em que estava.
Todos os quais foram chamados, Ele também os capacitou para executarem a obra que lhes foi entregue.
Para algumas pessoas, Deus lhes entregou uma porção mais generosa do Seu poder. Outras, no entanto, desempenham serviços que aos olhos humanos parecem inexpressivos, mas, contém a mesma importância para Deus. Não é o poder que caracteriza a importância e sim, a importância da capacitação que Deus nos deu do Seu poder, pois, três mil almas ganhas para Deus num dia de culto ao ar livre, tem a mesma importância e significado de uma alma ganha pela simples entrega de um folheto evangelístico.
O propósito para o qual Deus te chamou é algo que você pode descobrir, observando os talentos que você desempenha no corpo de Cristo. Não queira ser pastor quando na verdade a igreja em que você congrega é edificada por suas palavras de exortação a sã doutrina. neste caso, invista num curso teológico e busque capacitar-se na esfera da apologética. Se você tem facilidades em trabalhar com crianças, então não queira empenhar serviços na área da secretaria de sua denominação. Se você canta, não perca o seu tempo elaborando o estuda da próxima aula de escola dominical. Deus lhe confirmará o propósito para o qual você foi chamado e mediante essa compreensão, o seu propósito será compartilhado em benefício de outras pessoas e, assim, a sua semente dará fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta, Mateus 13:8.
Se você ainda não compreendeu o porquê Deus te chamou talvez um dos motivos seja porque ainda não quis ser despertado da velha maneira de viver. Continua pensando que o banco da igreja traz menos responsabilidades e com frequência mais liberdade. Nesse sentido, o banco da igreja é um conforto que acomoda o comodismo pessoal; É assento de passividades e de flagrante indiferença Espiritual. Tentar mudar essa condição é querer levar a sério que Deus te chamou e que Ele tem um propósito para você. Compreender o porquê Deus te chamou é antes de tudo a razão para a qual você passará a viver. O empenho será acatado com prazer e o serviço prestado será com a eficácia do amor com que Ele te amou, buscando outros para entenderem quanto da salvação para a qual Deus também os chamou.
Aceitar o fato para o qual Deus te chamou é renunciar tudo aquilo que em particular você tem como valor. O apostolo Paulo considerou e aceitou com profundidade a perda do que ele tinha por valor. Ele deixou o registro disto em Filipenses 3:7-8 “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo”.
As renuncias no dia a dia culminará no fato para o qual Deus te chamou: Conquistar a excelência do conhecimento de Cristo Jesus.
Chegar às conclusões que envolvem essas quatro perguntas é algo que em muitos casos exigem no mínimo a maturidade, força de vontade e, sobretudo um despertamento Espiritual. Não é algo que se aprende nas escolas dominicais. Não é pela frequência em determinada denominação. Não se toma posse por autointitulamento. Não são realidades outorgadas por meio de diplomas. Em se chegar a estas conclusões é, pois, senão, a evidencia do começo de se viver nestas verdades:
“Já estou crucificado com Cristo; E vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; E a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, O qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim”, Gálatas 2:20.
Caberá a cada um o examinar das próprias respostas.
R. Matos.
Estamos expostos a muitas das verdades Bíblicas. Algumas destas verdades são realidades advindas como sendo frutos de colheita em razão a obediência ao praticá-las. Nos momentos de bem-aventuranças proclamamos a todos o quão bom é estar fértil de fé, de obediência e simultânea sujeição á Palavra de Deus. Alegramo-nos em razão das realizações almejadas, dos desejos de consumo conquistados e sentimos em nossas vidas o superlativo do significado do que é bom. Já no universo oposto, no qual as circunstâncias adversas da vida- capitadas por nossas desobediências a Palavra de Deus- nos coloca expostos à realidade vivenciada nos frutos da nossa insubmissão, nesses momentos de conflitos, poucas são as vezes que paramos para com calma, refletir sobre o nosso erro e tentar encontrar nas Escrituras Sagradas algum consolo, a correção, os meios de edificação e não menos a solução para aquilo que nos aflige.
As interrogações de consciência se faz necessário. O contrario disto é tentar pela força do próprio braço, tirar o elefante preso na areia movediça.
O inquirir, por vias de fomentar interrogações na própria consciência, é promover estímulos em todos os sentidos, para que se façam consistentes investigações, quais possibilitam sanar duvidas por meio de sinceras respostas.
Há três princípios importantes que podemos encontrar na Bíblia, cujos quais nos faz necessitar da Palavra de Deus, tendo-a por meio de prática, como alimento vital e diário. Nisto, entende-se que o envolvimento do ser humano na vontade de Deus, coloca-o diretamente abençoado em princípios Espirituais; Em fatores pessoais e na ação de poder que a Palavra de Deus emana de si mesma.